sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MARC RIBOUD


“Eu sempre fui muito mais sensível à beleza do mundo que à violência e aos monstros. Descobrir as rimas e o ritmo no meu visor é ainda um imenso prazer. Existem diferentes maneiras de ver. Eu tenho a minha. Para mim, olhar e fotografar uma cena de rua ou uma paisagem de brumas é um pouco como escutar música. Isso me ajuda a viver. Depois de cinqüenta anos, eu mudei minha maneira de viver? Eu acredito que não. A gente muda raramente. Fotografo diferentes coisas da mesma maneira. Quando me perguntam qual a minha melhor foto, eu respondo: Eu espero faze-la amanhã,e eu tentarei mudar meu olhar. Em vão.”

Marc Riboud nasceu no dia 24 de junho de 1923, em Lyon, França. Quando ele tinha quatorze anos, na Exposição Universal de Paris, ele tira suas primeiras fotos com uma câmera Vest-Pocket que seu pai lhe deu de aniversário.

De 1945 a 1948, Riboud estudou engenharia na Escola Central de Lyon.
Em Villeurbanne, de 1948 a 1951, ele trabalhou em uma usina. Durante uma semana de férias que Marc Ribout tirou para fotografar o Festival de Lyon, ele se esquece de voltar à usina e resolve se dedicar inteiramente à fotografia.

Ele passa uma temporada em Nova York e descobre que as fotografias são honrarias em museus.
Em Paris ele conhece Henri Cartier-Bresson e outros fundadores da Magnum. Robert Capa,o então presidente da Magnum, o convida a fazer parte do grupo, em 1953. Na revista Life, ele consegue publicar uma foto de um pintor da Torre Eiffel.

Capa o envia à Londres para observar as garotas e aprender inglês. O inglês ele não aprendeu, mas fotografou intensamente.
Ele começa a viajar para outros lugares do mundo: visita a Índia, a China.
Em 1959, ele foi eleito vice-presidente da Magnum na Europa.

Após uma temporada de 3 meses na URSS em 60, ele faz a cobertura da independência na Algéria e na África negra.

Em 1966, ele ganha o prêmio da L’overseas Press Club pelo livro “The three Banners of China”. Depois de realizar reportagens noVietnam, ele é novamente recompensado com o prêmio da L’overseas Press Club pelo ensaio “Faces of North Vietnam”.
Nos anos 80, ele viaja para o oriente médio, para o Cambodja, retorna à China, vai ao Japão. Mas ele nunca se esquece de fotografar a França, seu belo país.
bras/Exposições:

1996: Forty years of photography in China. Exposition à Paris, Londres, New York, Beijing, Hong Kong, BilbaoÉ

2000 - 2001: Publication de Istanbul 1954 - 1998, Imprimerie Nationale Editions, Paris.

2002: Recebe o prêmio Life Time Achievement, em Nova York.

2003 Publication de Demain Shangai, Delpire Paris 2003, que acompanha a exposição no Musée Carnevalet, à Paris
“Minha obsessão: fotografar mais intensamente possível a vida mais intensa.”





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