Resumo (cap. 1 ao 4) do trabalho apresentado pelo grupo D: Amanda Cordeiro, Grace Kelly, Maria Isabel, Rafael Tompson, Sarah Werner e Thaíla Correia
Com a Revolução Industrial, o mundo começou a desenvolver as ciências, e a fotografia foi uma delas. A priori, ela se fez presente nos Estados Unidos no século XIX, como nos grandes centros europeus, forma de instrumento de apoio à pesquisa e expressão artística. Fotos costumavam retratar costumes, monumentos, mitos, mas o tempo, felizmente, acabou por reconhecê-la não só como criação artística, mas também como registro documental, que revela informações e emoções.
Boris Kossoy, em seu livro Fotografia e História, leva em consideração diversas características que revelam ângulos inovadores para a análise de uma fotografia. Kossoy faz considerações sobre o tempo – e a importância desse para o reconhecimento da imagem dentro de um contexto histórico; ele revela a influência exercida pelo fotógrafo como criador – e acaba por considerar esse e sua criação como um binômio indivisível; enfim, ele parte de uma instituição comum, como há muito tempo foi considerada a fotografia, para um mundo particular visto através dos olhos do criador da imagem e do olhar crítico de espectadores passivos ao ato de captação da mesma.
O autor tem a sensibilidade de perceber a importância de um registro fotográfico e eleva esse a um caráter de registro histórico. Segundo ele, este registro pode ser considerado através de uma trajetória em que uma fotografia deve percorrer, onde a intenção do registro, a materialização da foto e os caminhos por ela percorridos constituirão sua estória. Além disso, pode-se captar no livro outros estudos os quais podem parecer totalmente alheios à fotografia, mas que a ela são agregados como forma de conhecimento de suas intenções e propósitos.
Na leitura destes primeiros quatro capítulos do estudo realizado por Kossoy, foi possível notar o quanto, ainda hoje, reduzimos a fotografia ao simples ato de captar imagens – sejam elas particulares ou de cunho oficial – apesar dos muitos limites – técnicos e físicos – já superados. O que o autor tenta nos mostrar é o que se pode realizar com uma ferramenta de alta carga informativa, visual, histórica, e através disso, nos ensina a verdadeira arte de fotografar não só objetos, pessoas, lugares, mas de registrar emoções, visões de mundo, expressões de arte individual, de forma a fazê-los atravessar a história, principalmente, como registro de seres que viveram a história.
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