terça-feira, 18 de novembro de 2008
Andre kertesz
André Kertész nasceu em Budapeste, Hungria, em 1894 e morreu em 1985, Nova Iorque, Estados Unidos.
Autodidata, iniciou sua carreira como fotógrafo de rua, aliás ele foi pioneiro da "fotografia de rua", fotografando com uma câmera pequena atitudes da vida cotidiana, principalmente. Seus temas são muito variados, embora ressalte neles a curiosidade visual na hora de encontrar novas perspectivas das coisas mais comuns.
Entre 1914-15, quando estava servindo ao exército Austro-Húngaro, documentou os campos de guerra na Europa central, até ser ferido em batalha. Suas primeiras publicações surgiram em 1917.
Por volta de 1925, trabalhou na capital francesa, Paris, na série "Distorções". As obras "Distorções", "Nadador", "Banco de Jardim", entre outras, estão entre as mais famosas do século. Em Paris trabalhou como free lancer para Vu, Art et Medecine, the London Sunday Times, Berliner Illustrirte Zeitung, e UHU.
Suas imagens fotojornalísticas passaram a ser aclamadas pela crítica, entre elas alguns retratos de personalidades da época, como Leger, Mondrian, Chagall, Brancusi e Colette.
Em 1936, segue para Nova Iorque para uma curta temporada que, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, durará o resto de sua vida. Sua intenção era ficar no país por pouco tempo, mas a guerra na Europa o impediu de voltar.
Em 1936, Kertész trabalhava para a Keystone Studios, em Nova Iorque.
Entre 1937 e 1949 frilou para revistas como Look, Harper's Bazaar, Vogue, Collier's e Town and Country, produzindo fotos de moda e interiores. Em 1944 naturalizou-se cidadão norte-americano.
A partir de 1963, dedicou-se somente à produção de ensaios pessoais e à exibição e publicação de sua obra. É reconhecido como um dos maiores fotógrafos do mundo.
Criou imagens únicas, explorando todas as possibilidades da arte fotográfica, desde fotos documentais e realistas, passando pela moda e abusando da criatividade em seus clássicos nus distorcidos.
Seu estilo único influenciou uma geração de fotógrafos na Europa, entre eles Henri Cartier-Bresson, Robert Capa e Brassai.
Bresson, referindo-se a obra desse húngaro, registrou: "Nós todos devemos alguma coisa a André..."
Em 1984, um ano antes de sua morte, ocorrida em Nova York, o fotógrafo doou o conjunto de sua obra, negativos e correspondências, ao Patrimonio Fotográfico da França.
Exposições e Trabalhos
Os amigos húngaros: primeira série de retratos de artistas emigrantes, realizada entre 1926 e 28.
Artistas e ateliês: entre eles, Mondrian, Zadkine, Léger, Lurçat, Chagall, Foujita.
Reportagens e publicações diversas: seleção de reportagens para as revistas "Vu", "Art et Médecine", "La France à Table", "The Sphere", "Le Sourire", "Neue Jugend", etc; reportagens sobre a Academia Francesa, a "Grande Trappe", "Lyon", as regiões Savoie, Touraine, Córsega, assim como uma série de capas de revistas.
No "Sacre du Printemps": apresentação de sua primeira exposição individual, em 1927.
Kertész nas exposições: uma seleção das fotografias escolhidas por André Kertész para representar sua obra nas exposições coletivas entre 1927 e 1936, entre as quais: o "Salon de l'Escalier" (1928), "Film und Foto" (1929), "Fotografie der Gegenwart" (1929), "Modern European Photography" (1932).
Paris 1925-1936: a evolução de sua visão da cidade, através de uma seleção de cerca de sessenta fotografias.
Paris 1948-1984: os retornos de Kertész à França – fotografias de Paris e nova série de distorções.
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